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Diário

Quando se fala em diário, logo vem à mente algum caderninho de anotações, onde a gente registra o que aconteceu durante o dia, dia após dia. O vocábulo remete a algo repetitivo também, que se faz todo dia. Mas qual a importância disso? Em alguns momentos me vi pensando sobre isso como algo restrito a adolescentes, ou quem sabe a algum artista que precisaria fazer surgir inspiração para alguma coisa. Isso aqui um dia foi um diário em momentos de dificuldade, de confusão de pensamentos, de necessidade de autorreflexão, onde era necessário conversar comigo mesmo, em uma espécie de meditação forçada, arrancando à marra palavras que por vezes ficaram guardadas por muito tempo e não tinham para quem ser ditas. Confesso que já fiz isso também em folhas soltas; acredito que se perderam junto às caixas de recordação. Recomendo, inclusive, como autoterapia, como processo de aprofundamento junto ao nosso interior, enviando cartas para nós mesmos, na busca de que alguma delas encontre respostas. C

Dia de perda

 Hoje foi um dia de perda! Perdi dinheiro, perdi um pouco da confiança, e perdi contra meu autocontrole! Se você leu o último texto (se não leu, pare e leia, e depois volte aqui), entende comigo que o importante é sair da caixinha de que não se pode errar. Primeiras perguntas que me vieram à cabeça: onde errei? porquê? de que forma? Qual foi o gatilho? Se você tirar um tempo para pesquisar na Internet, vai achar um pouco de senso comum quando à mudança de hábitos ruins: ataque o gatilho mental da ação, não o resultado! E é interessante chegar à conclusão, depois de refletir um pouco, buscar um pouco mais de conhecimento, analisar a situação, de que o gatilho do meu erro, foi não querer errar, ou seja, não aceitar que podemos errar. Mas você não escreveu no último texto, que devemos estimular o erro? Questionará o leitor ativo, que aceitou a recomendação do primeiro parágrafo. Veja, nem tudo é tão simples, sobretudo a construção de si mesmo. A maioria das pessoas passa a vida inteira pa

Estimule o erro

 Eu não fui ensinado a errar; você foi? Ontem estava dialogando com a minha esposa e citei uma constatação minha, após anos de estudo da minha própria vida e da observação da sociedade: Somos ensinados a não errar, a fazer uma escolha única e certeira, principalmente para a nossa carreira profissional, que, considerando esse mundo no qual muitas coisas são compradas, em geral norteia todo o resto. Mas quem escolhe certo da primeira vez? Eu digo, sem medo de errar (já provocando o título), que a maioria de nós não apenas erra na primeira escolha, como o faz pelo simples medo de escolher errado. Imagine a situação, bem comum, por sinal, de um adolescente que se vê compelido a escolher qual profissão seguirá apartir daquele momento. Quais são, em geral, os conselhos de quem está em volta? Escolha algo que dê dinheiro (talvez o mais comum). Escolha algo que tenha mercado (outra ilusão). Escolha uma profissão que seja tradicional (o que isso realmente significa?). Agora, pense comigo e, se