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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

Coisas que eu não entendo

Tem coisas que eu não entendo, e quanto mais eu vivo, sinto que vai demorar a entender. Cedo ou tarde a gente adquire a compreensão de praticamente tudo, mas algumas coisas levam mais tempo que outras. E, nos momentos de dificuldade, em que parece que nada podemos fazer para continuar andando, me vem a pergunta: onde errei? Profissional, pessoal, família, sonhos... Não é fácil conciliar tudo, não para mim; não para muitos. Duras são as provas a que eu mesmo me propus, das quais saio mais forte, mas sempre dilacerado, até que as chagas se convertam em fortaleza. Não entendo ainda o porque das escolhas erradas, se existem tantas certas para serem escolhidas. Entendo, que a imaturidade que guia a criança e o jovem, se propaga no adulto, e por mais que nos tornemos pseudo-maduros, ainda carregamos no cerne a incompreensão do todo, cujo conhecimento pleno nos levaria ao que buscamos, mesmo que inconscientemente. Entendo poucas coisas, dentre tantas a conhecer, e não entendo como posso enten

Meus erros seus. Seus erros meus.

Como é fácil criticar! Doce sabor da reclamação, dirigida aos problemas nossos, que vemos nos outros, mesmo que sob coberturas distintas. Não, não é fácil se corrigir das falhas encrustadas após anos de erros, de desentendimentos e de entregas fáceis aos caminhos errados. Paciência; a falta dela. Orgulho, gula, inveja, e tantos outros nomes que, para alguns, foram colocados com o nome de pecado. O pior deles, o mais reprovável, não por nós, ainda todos imperfeitos, a incapacidade de entender que não podemos cobrar somente, cobrar os outros enquanto temos tanto a nos corrigir. Sou falho; somos todos. Sou culpado pela fraqueza que me acompanha, que me torna e já me tornou tantas vezes impotente frente aos desvios que tenho! Sou fraco, mas sou forte, pois que venho continuamente melhorando minhas chagas, de forma que já não mais me deixo controlar por elas; não, não o tempo todo. Ainda falta muito, e disso eu também sei. Sei que uma caminhada não se faz por um passo, mas por vários, e que

Se vira nos 30

Não é hoje, mas amanhã. Completo a jornada de 30 anos de caminhada, com sucessos, insucessos, tropeços e aprendizados. Como venho dizendo nesses dias, estou chegando próximo ao limiar do "se vira nos 30". Não é data simbólica e, confesso, nem dou muita importância para essas datas comemorativas, pois para mim o que vale é o cotidiano, por bem ou por mal. Mas vale a reflexão. Vejo meu sobrinho com alguns meses; minhas avós para lá dos 80 e 90 anos. Me faz pensar que idade não significa nada, pois que, na mesma idade que eu há muitos conhecidos e desconhecidos, em situação melhor ou pior; mesmo a situação faz parte do ponto de vista. Tenho aprendido, notadamente nos últimos anos, que não se deve esperar das pessoas um nível de maturidade e conhecimento equiparado ao nosso, e explico o porquê. Somos diferentes, simplesmente. Nessa diferença, é fato que o limite da perfeição atual de cada um é diferente. Sendo assim, como comparar coisas diferentes? Seria orgulho, no mínimo, acre