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Mostrando postagens de janeiro, 2010

Saudades da infância

Poxa! Estou aqui pensando na vida e me bateu uma saudade da minha infância! Acho que todo mundo já pronunciou essa frase: "eu era feliz e não sabia". Pense bem, e volte um pouco no tempo, pois cada um, a seu modo, poderá se lembrar de algo, e, quem sabe, acrescentar algo ao texto. A infância é uma época danada de boa, quando não precisamos nos preocupar com contas, compromissos, trabalho e tudo o mais que vem de brinde com a tão esperada maturidade. Chuva? Não era na época motivo para se esconder dentro do carro ou embaixo de um guarda chuva! Ao contrário, eu sairia correndo, brincando de coisas simples, como corrida de caixinhas de fósforo nas enxurradas. Sujeira? Ah! Fale sério! Qual seria a graça em sair por ai bagunçando, sem se sujar um pouco? Hoje seríamos julgados pela aparência. E as brincadeiras que deixamos para trás, como pique esconde, pular corda, amarelinha, andar de bicicleta e por aí vai. Acho que hoje muitas crianças devem substituir isso por um computador, n

Evoluções

Ontem eu lia um artigo sobre os novos padrões de rede sem fio, e fiquei pensando sobre como as coisas evoluem mais rápido do que imaginamos. Há uns 13 ou 14 anos, quando comecei a ter contato com computadores ligados em rede, tudo era bem mais lento, por assim dizer. Disquetes, modems, e muita, muita paciência. Acho válido, notadamente pelo momento em que estamos, juntar isso ao resto. Em um sistema capitalista, dominado pelo capital eletrônico e transações imediatas, fica complicado imaginar as coisas "desplugadas", assim como as pessoas. Já não se imagina mais um profissional, ou mesmo um ser humano, sem um celular, um acesso à Internet ou algo que o conecte ao resto do mundo. Twitter, Linkedin, Orkut, Facebook, e uma série de outras mídias de relacionamento já não são apenas uma opção. Dependendo da sua atividade, ficar fora de uma delas implica em ficar fora do mercado. E pensar que no começo as BBSs eram o topo da comunicação! Nesse cenário, parece-me ainda que algo não

Otimismo

Já notou que quando se está sem horizonte, sempre é possível olhar para os lados e ver alguém bem? Já passou pela situação de dizer "porque eu não tive essa idéia?"? Alguma vez em sua trajetória pessoal, profissional ou social, você sentiu que alguma coisa surgiu no momento certo, coincidentemente em uma situação em que você estava no seu melhor momento? Ainda não inventaram uma fórmula para o sucesso, mas é fato comprovado (não cientificamente, eu acho, mas se você observar à sua volta é fácil chegar a essa conclusão) que os bem sucedidos acreditavam que era possível. Quando eu fazia minha primeira graduação, lembro de ver em uma placa de graduandos a seguinte frase: "Não sabendo que era possível, foi e fez". O autor, nesse momento por mim desconhecido, é algo irrelevante, frente ao conteúdo que acompanha a frase. Em diversas situações eu mesmo perdi antes da hora, por achar que o objetivo final era grande demais. Aqui, inclusive, puxo da memória um exemplo infanti

Reencarnação

Mais uma reflexão polêmica. Espero que o preconceito religioso não impeça a leitura por alguns, mas não posso escolher por esses. Estava esses dias conversando sobre o assunto, e acho interessante registrar minha opinião. Primeiramente gostaria de deixar claro que procuro ter a mente aberta a possibilidades, desde que argumentadas de forma lógica e racional. Além disso, para amenizar as opiniões contrárias, gostaria de lembrar que Cristo, como dizem os escritos, viveu toda a sua vida de forma a demonstrar que devemos respeitar as crenças alheias. Dito isso, gostaria de convidá-lo, ou convidá-la, a refletir sobre as opções que temos de existência. Segundo algumas religiões, como a Católica e Evangélica (ambas de base cristã), o ser humano possui apenas uma única existência material. Por existência material, quero dizer sobre a nossa vida na Terra, muito referenciada pelas coisas do mundo, materiais. Algumas outras, como o espiritismo (também cristã), o induísmo ou o budismo (que alguns

Não achei título

Eu precisava escrever, somente. Após 163 textos, em um dia de baixa, não consigo pensar em nada para colocar no título. Aos que acharam que eu o tinha perdido por ai, fica o conforto da minha confusão interna. Por vezes usei esses posts como terapia, na esperança vã de superar ou entender alguma coisa. Até que para entender funcionaram bem, pois fico a refletir sobre as coisas após as letras, e até mesmo antes delas. Ouço a chuva cair lá fora, enquanto ocupo-me aqui com meus pensamentos. Fico tentando entender a razão das coisas, inclusive das mais complicadas, que são de dificil resolução, e que, nos meus tempos de adolescência pura, eu procurava resolver com algumas horas de sono, deitado sob as cobertas. Puro desconhecimento das coisas. Confesso que ainda tenho essas vontades, mas elas nunca funcionaram. Já tinha ouvido que dormir nas horas de problemas apenas posterga a solução, e hoje sei que é verdade. Ainda tenho resquicios da adolescência, período esse tão rico em dúvidas e apr