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Mostrando postagens de 2007

Novo ano que se inicia

Mais um ano que se vai, que passa a fazer parte dos conhecimentos e experiências acumuladas que nos dão a sabedoria necessária para a maturidade completa. Mais um ano que virá, e consigo trará as oportunidades necessárias para que consigamos melhorar, crescer, desenvolver todo o potencial que carregamos, para que atinjamos a perfeição a que estamos reservados. Coisas boas, coisas ruins, situações diversas que aconteceram e que serão vivenciadas, em um processo de constante vivência social, na qual o homem se insere desde o seu nascimento, e através da qual suas ações acabam por ecoar indeterminadamente pelos tempos, com efeitos positivos e negativos sobre todos aqueles que presenciaram nossa passagem. Anos que vêm, anos que vão, mas serão apenas acúmulo de dias, ou não, cabendo-nos a decisão sobre esta equação complicada, cujo fim já está previsto; cabe-nos a escolha do tempo necessário para que seja determinada a longevidade e a qualidade da nossa caminhada. Novos dias virão; novos an

Feliz Natal

O Natal, como todas as datas de aniversário, é um dia como qualquer outro, mas cujo significado merece ser lembrado. Segundo nos consta, há 2007 anos, no dia 25 de dezembro, veio ao mundo uma criança com uma missão: mostrar aos homens que apesar de todos os problemas é possível que sejamos grandes, ajudando-nos e amando-nos uns aos outros. Jesus Cristo, nosso amado irmão, nasceu, cresceu e mostrou-se como um dos mais completos exemplos de perfeição moral, em teoria e prática, cujos ensinamentos, apesar de não terem sido escritos por ele em sua época, propagaram-se pelos séculos, como consoladoras palavras para todos os povos. Foi inteligente, manso, justo e amoroso na mais completa expressão do amor. Em momento algum demonstrou preconceitos, pré-julgamentos ou qualquer comportamento que pudesse limitar o alcance de seus ensinamentos, tendo, ao contrário, nos deixado a mensagem de que precisamos, acima de tudo, sermos irmãos, tratando-nos mutuamente com um amor puro, desinteressado, f

Conselhos

Quantas vezes ouvi dizer que, se houvesse um conselho oportuno, desastres poderiam ser evitados! Diz-se muito também coisas como "se eu tivesse a maturidade que tenho hoje, naquela época, teria feito melhor"; eu mesmo já disse muito isto e ainda digo. A verdade é que a história sobre o tempo nos trazer preparo não é apenas história, mas fato que pode ser comprovado ao longo do tempo. À medida em que caminhamos, muitas vezes escolhemos ignorar os conselhos de pessoas mais preparadas que nós, como pais, irmãos, amigos e profissionais. Não precisam ser necessariamente mais velhas, porque tempo sozinho não implica em qualidade de experiências, razão pela qual precisamos ser humildes em muitas situações, aceitando sabiamente instruções de pessoas mais novas. Conselhos são como manuais da vida, que podem permanecer nas prateleiras ou não. A forma como resolvemos lê-los e aproveitá-los faz toda a diferença na velocidade em que conseguiremos atingir nossos objetivos e, até mesmo, se

Escolhas

Ontem assisti um filme, que já tinha visto, cuja essência deixaria inveja nos maiores cineastas, líderes religiosos, sociais e políticos; daqueles que não visam somente o lucro, claro. "A corrente do bem", em inglês "Pay It Forward", com aquele menininho que fez "O sexto sentido"; um excelente ator. Uma idéia simples de como mudar o mundo: faça sua parte a três pessoas, pedindo como pagamento apenas que elas retribuam a outras três pessoas; mas o número é irrelevante, o importante é a proporção que se tem de resultado e, principalmente, o resultado. Outro fator importante, é que não pode ser qualquer coisa, mas algo que a pessoa não possa fazer sozinha; algo difícil. Coincidência ou não, deparei-me hoje cedo com o pedaço de um outro filme muito bom, "Perfume de mulher", com Al Pacino. Em uma parte do filme, quando um dos personagens está sendo julgado na escola, Al Pacino faz um discurso sobre integridade e sobre seguir o caminho certo, entre out

Valor

Diz-se, sobretudo quando se estuda marketing, que valor não tem relação apenas com preço, mas, muito mais, com fatores emocionais. Desta forma, a racionalidade precisa ser colocada de lado às vezes para que possamos entender o porquê de determinadas coisas serem tão cobiçadas. Um carro, por mais simples que seja, cumpre seu papel de transportar seus passageiros, da mesma forma como uma casinha simplória cumpre sua função de abrigo. Qual a razão, portanto, de determinados carros e apartamentos custarem milhões? Muitas sensações estão aí envolvidos, como fascinação, desejo, status e até mesmo poder. Independente das causas ligadas ao material, é interessante analisarmos que grande parte dessas jóias do mundo moderno encontram-se em frente a um lago, um parque arborizado ou, no caso de um carro, te dão uma sensação extra de liberdade. O ser humano paga caro, mais do que deveria, para voltar a estar próximo à natureza. E neste ponto inverte-se a ótica, e podemos analisar à luz da razão com

Vergonha pelos meus representantes

Em função da idéia inicial que originou este blog, prefiro não comentar fatos do cotidiano, cuja exploração já é muito bem feita pelos diversos meios de comunicação existentes. Entretanto, abrirei aqui uma exceção devido ao fato ser originador de uma profunda reflexão sobre como não temos sido brasileiros a contento, apesar de a prática em questão não se restringir ao nosso tempo ou à nossa pátria. Hoje resolvi entrar no site do Senado e assistir um pouco à programação ao vivo da TV. Surpreendeu-me sobremaneira a forma como o tempo dos nossos ilustres senadores é desperdiçado com elogios mútuos e desnecessários, além da forma como informações isoladas são utilizadas para mascarar a nossa verdadeira situação de país com condições precárias em praticamente todas as áreas sociais. Mais ainda, sinto uma imensa repugnância por um comportamento socialmente aceito, cuja conseqüência direta é evitar que o gasto do dinheiro público seja feito da forma como deveria, aplicando-o no esbanjamento e

Sabedoria

Um dia alguém resolveu dizer: "Só sei que nada sei". Isto foi dito há muitos séculos por Platão, mas poderia ter sido dito há alguns segundos por qualquer pessoa, sem perda da qualidade do ensinamento em sua essência. Até hoje me admiro com esta simples frase, que nos faz pensar sobre o quanto temos para aprender, necessitando ainda entender o que fazer com tanto conhecimento. O ser humano inventou remédios, abrigos, comidas variadas para sobreviver frente às interpéries naturais, mas ao mesmo tempo se dedicou às drogas, guerras e todo o tipo de atividade destrutiva, que nos faz ter a certeza de que houve conhecimento em excesso, mas com falta de sabedoria. Evoluímos, é fato, mas em nossa maioria sem o cerne necessário que nos ofereceria o suporte para a sapiência. Geralmente consideramos sábias as pessoas mais velhas, o que se reflete facilmente na fascinação das crianças pelos seus avós, tidos então como dotados das respostas para as suas dúvidas. Mas à medida em que cresce

Lei

Vivemos em uma sociedade de Lei e leis. A Lei, geralmente discutida parcialmente nas diversas religiões humanas, relaciona-se à ética pura, enquanto as leis vão sendo criadas e extintas, de acordo com a evolução das sociedades. A relação entre elas, principalmente pelas suas diferenças entre teoria e prática, de forma bem simples transformam o meio, deixando transparente um menor ou maior grau de adiantamento. Porque parcialmente? Primeiro, porque todas as religiões têm influência humana, inclusive as espiritualistas, que utilizam o ser humano como intermediário, sujeitas então às suas características, boas e ruins. Segundo, porque as religiões têm, em sua maioria, o péssimo costume de tentar agradar a todos, com o intuito de arrebanhar fiéis, prejudicando, assim, as discussões de conteúdo mais puro. Poderíamos citar também o despreparo de oradores, interesses pessoais, entre outras coisas, deixando sempre claro que não se aplica a nenhuma em específico, mas a todas aquelas em que há p

Democracia

Etimologicamente, democracia significa governo do povo ( DireitoNet ). Na prática, seja pela falta de teoria, seja pela não aplicação dela, estamos longe disto, colocando interesses pessoais à frente de interesses coletivos. Digo "estamos", porque não há muitas exceções; assumimos cargos representativos e esquecemo-nos de pensar no todo. Primeiramente, quando se fala em representar alguém, é preciso pressupor que os interesses primários serão os do representado; nunca da pessoa que representa. Neste contexto, só se permitiria pensar no eu se fosse benéfico para o grupo. Isto pode ser facilmente mesclado com a concepção de governo, Estado e tantas outras definições ligadas ao público. Existe uma confusão generalizada neste ponto, pois para a maioria, para se ter democracia, basta que todos tenham opção de voto. O voto, inclusive, que já foi ferramenta de manipulação pelos coronéis, e continua sendo, agora pelos programas sociais, é algo que é, no mínimo, sub-utilizado. Não bas

União desunida

Não, não estou louco após alguns dias sem escrever. Apenas resolvi refletir sobre algumas coisas e achei a expressão oportuna em uma visão ideal sobre a união das pessoas, em todos os sentidos. União representa coesão, aglutinação em prol de algo em comum. Já a desunião pode significar o contrário ou, se vista com mais abertura às idéias, como uma diferenciação de pensamentos e atitudes. Explico-me, então: em todos os âmbitos do relacionamento humano somos passíveis de aglutinação, mas não podemos nunca deixarmos de ser indivíduos. Simples análise, de significação fundamental para nossa evolução individual e coletiva. Alguns governos tentaram juntar seus súditos em torno de uma causa comum, mas foram fracassos, porque não souberam respeitar as diferenças. A democracia ideal, as opções de voto, a existência do termo "opinião", são indícios de que precisamos, acima de qualquer coisa, adotar uma postura individualista, não no ter, mas no ser. Isto nos garante um crescimento parc

100

Cheguei aos 100 posts, um pouco depois do que deveria pela data de início e proposta do blog, mas cabe uma reflexão sobre isto. A proposta inicial era um post por dia, mas acabei fugindo a este plano. Não parece semelhante ao que ocorre no dia-a-dia? Quem tem o bom costume de planejar a realização do dia? Mas será bom costume mesmo? Temos o péssimo hábito de nos tornarmos escravos daquilo que começamos, incluindo-se aqui os mais variados temas: emprego, relacionamentos, projetos individuais, academia e por aí vai. Aprendi a deixar um pouco mais de lado as coisas, porque às vezes é saudável investir o tempo destinado a uma coisa para podermos fortalecer outras. Tenho procurado aliar minhas próprias reflexões a atitudes de mudança interior e exterior; auto-mudança e melhoria. Geralmente quando isto acontece nos preparamos muito na parte teórica, seja pela leitura de livros, participação em reuniões cujo tema seja comum aos nossos anseios, entre outras coisas. E desse jeito, se estivermos

Tempo

Estamos mal acostumados, muito mesmo! Limitamos o tempo de forma tão drástica que ele cabe em um relógio: doze horas, termináveis ou intermináveis, dependendo das coisas que acontecem durante o dia; melhor, das situações que criamos. Nossa deficiência de percepção é tão grande que não conseguimos ver o antes, nem o durante ou o depois. Não é o fim do mundo, mas um auto-alerta que se expande, na tentativa de retirar a cegueira coletiva, que nos torna insensíveis quanto a tudo. Gosto de pensar que tudo tem seu tempo e, mais importante ainda, que cada um tem o seu, administrando-o da forma que acha melhor. Pensando assim, apesar do incômodo inicial pela forma como alguns conduzem o passar dos segundos, não me sinto restringido por eles. Pense, tente perceber que as coisas não acontecem atoa e que os dias, os meses e outras marcações simples não são apenas sucessões de movimentos dos ponteiros do relógio. Procure entender que o que chamamos de hora é apenas uma delimitação precária para qu

Atenção

Ontem assisti a uma palestra cujo orador discorreu sobre a atenção. De acordo com sua argumentação, todos os nossos sentidos podem ser substituídos pela atenção e intenção, resumidamente falando, de forma que poderíamos aceitar a existência de um sentido apenas, de forma ampla, dependendo apenas do nosso refinamento para que conseguíssemos aproveitá-lo da forma adequada. Analisando esta "teoria" livre dos ensinamentos que a sociedade nos dá de herança, o que com certeza não é fácil, me parece ter lógica e racionalidade. Pense nas várias vezes em que o ambiente está lá e não o vemos; existem todos os sentidos, mas falta atenção. Ao contrário, quando nos propomos a perceber algo, que seria a intenção, e aliamos a isto nossa atenção, parece que conseguimos captar todos os detalhes. Fiquei pensando sobre essas coisas, tentando entender sua importância e extensão, e o resultado foi nos enxergar como verdadeiros captadores de emoções, com uma regulagem melhor ou pior, mas como se o

Escrita

Na era da informática, com informações indo e vindo com uma velocidade impressionante, ainda nos vemos dependentes de uma invenção ainda elitizada, cuja expansão garantiria uma evolução em massa, com benefícios a toda a sociedade: a escrita. Claro que aqui eu já incluo a leitura, pois uma acaba sendo base para a outra. Desde cedo ouço aquela famosa frase de que "a prática leva à perfeição". Há uns dias li alguns textos que mencionavam sobre a cópia excessiva de informações pela Internet, sobretudo sem a menção da fonte; e não vi esta reclamação em apenas um lugar. As pessoas hoje aprendem a ler, mas apenas o suficiente para discernir se o que foi lido pode ser utilizado, não para edificação de novos conhecimentos, mas para a sua reprodução pura e simples. Quem já tentou escrever, um texto simples que seja, deve ter se deparado, pelo menos no início, com a dificuldade de como começar. O que dirá escrever vários livros, textos, resenhas, editoriais em jornais e revistas, e tant

Energia "futebolística"

Eu não nasci para o futebol; meu pai posteriormente completaria com "e o futebol não nasceu para você". Coisas de menino sem coordenação com as pernas, em um país em que se venera mais este esporte do que a própria educação. Tenho aqui que deixar meu registro, de que somos um país de um esporte só entre vários, sem desprezarmos as conquistas e os esforços individuais dos nossos guerreiros poliesportivos. Apesar do ser humano ter sido tão criativo no desenvolvimento de alternativas para o uso da bola, do corpo humano e outros tantos artefatos para exercitar os músculos e a mente, o brasileiro, apoiado por um governo que adora uma política de pão e circo, esquece da maioria dos esportes, a não ser quando aparecem medalhas, para se dedicar integralmente ao futebol. Pena para mim, que não tinha jeito para a coisa. Mas a energia vai além do jogo, contaminando as arquibancadas, e nelas mora a emoção dos muitos que não podem entrar no gramado. Com uma intensidade inexplicável, aflo

Drogas

Sem falso moralismo, pois o mundo não precisa dele. Sou adepto da liberdade de escolha, do famoso lívre arbítrio, mas tanto de escolha quanto de arcar com as conseqüências. Não sou santo e muito longe disto todos estamos, visto que cada um tem seu ponto de melhoria. Atendo-me ao tema, drogas não são apenas substâncias químicas, aceitas socialmente ou não. Podemos dar uma amplitude maior ao tema, incluindo nele tudo o que nos incomoda, nos faz mal, causando indiretamente mais malefícios do que as que são oficialmente rotuladas. "Minha vida é uma droga!". Já ouvi muitas vezes esta frase, que trás consigo um significado muito grande, através do qual poderíamos melhorar sobremaneira tudo o que nos rodeia. Se considerarmos as drogas como algo prejudicial, porque até os remédios têm seus efeitos colaterais, evitá-las implicaria em melhorar a qualidade do nosso dia a dia. Cigarro, bebida, maconha, cocaína, mas também ódio, raiva, comodismo, materialismo. Não nos damos conta de que e

Silêncio

O silêncio é uma resposta que, acima de tudo, pede interpretação. Em suas várias facetas pode assumir significado de sapiência, de ignorância, medo, coragem, ironia e tantos outros. Independente da forma, o fato é que nos acostumamos com ele, assim como, em situações extremas, nos acostumamos à dor. Trata-se de uma reação do ser humano para as situações onde a razão parece não oferecer as respostas certas, pelo menos no primeiro instante, mas que às vezes perdura, muito pela falta de maturidade que nos mostraria a hora certa de eliminá-lo, ou talvez amenizá-lo. Talvez um dia tenhamos a sapiência e a maturidade das crianças, oriunda da pureza que elas demonstram ter por não segmentar os sentimentos, que são unos em sua essência, mudando apenas o alcance da nossa compreensão sobre eles. Dentro desta nossa turva visão das coisas, para o que não encontramos resposta, aplicamos o silêncio, à espera de algo que nos mostre que há melhor opção. É válido analisar-se constantemente, verificando

Comércio versus ética

Antigamente dizia-se que a palavra de um homem era o necessário para selar um bom negócio. Além disto, que quando o sujeito não presta, não há contrato que o conserte. Desvios de comportamento aconteceram em todas as épocas, com correções que empregaram maior ou menor violência, mas, devido ao aumento populacional e à grande concorrência hoje existente, tornaram-se mais visíveis e ficou mais fácil de se encontrar exemplos. Análise de crédito, contratos, propostas comerciais com prazos limitados e tantos outros instrumentos são hoje utilizados para que se garanta o que é dito em uma visita ou reunião, pois a verdade é instrumento de poucos. A exemplo do que foi ilustrado no livro "O caçador de pipas" pelo seu personagem principal, em uma comparação de seu país com os Estados Unidos, não há mais confiança na palavra. Cada vez mais são criados meios para se corrigir as conseqüências de desvios gerados pela deficiência em um setor básico da sociedade: educação. Não há referência

Condicionamento

O correto a dizer é "estar" condicionado e não "ser". Trata-se de um estágio temporário de assimilação de opiniões e pressupostos alheios que tende a ser deixado de lado com a maturidade. O condicionamento é algo a que se impõe por vontade própria, mas que quase sempre é feito de forma mecânica e sem reflexão. Pense nas suas variações: condicionamento físico, político, religioso, comportamental, e por aí vai. Alguns nos parecem, inclusive, bem positivos, como cuidar da aparência, da saúde, mas o importante, muito mais do que os resultados, são os motivos. O que nos leva a fazer algo, não porque os outros querem que façamos, mas o que nos garante uma satisfação plena e interior, algo individual cujo compartilhamento de sentidos é, no mínimo, complicado. Ter um corpo perfeito, por exemplo, apenas porque a moda dita esta norma, não é o mesmo que o ter por se sentir realmente bem com um físico mais preparado. Aliás, quase tudo é relativo, sendo que o preparo para uns nã

Letras

Vez ou outra se discute a importância de se saber bem o idioma português, principalmente nos cargos de maior destaque, ou em posições que, por si só, já garantem uma exposição maior e, consequentemente, um lugar de preferência nas críticas de todas as formas. Nestas incluem-se cargos políticos, níveis de direção e posições de liderança e chefia. Primeiramente, o conhecimento puro e simples do idioma, mesmo que alcance sua perfeição, não garante ao escritor ou orador uma perfeita utilização do mesmo. Entretanto, é fato aceitar que, como se dizia em um artigo jornalístico publicado há uns dias, para que se tenha um produto perfeito, é base que se saiba utilizar de forma excepcional as ferramentas que lhe garantem a construção. Assim também, para que se garanta um discurso irretocável, torna-se imprescindível o conhecimento da língua portuguesa, desde que este seja escrito nela. Note, entretanto, que para se chegar a um pleno conhecimento da língua, notadamente no que toca à diversidade d

Manual

Que falta nos faz um manual! Seria bom ter um livro detalhado de como agir nas várias situações que nos perseguem todos os dias, dia após dia. Seria interessante ter às mãos um escrito que nos explicasse primeiro como somos, depois para que servimos e depois nos desse todas as coordenadas para que pudéssemos acertar, sempre, sem a contínua necessidade de encarar problemas insolúveis, não por não terem solução, mas porque são inéditos, mesmo sendo iguais. Tudo tem seu lado positivo; é o que dizem! Nisto também há o seu. Afinal de contas, quão mecânicos seríamos com uma pré determinação dessa magnitude! Realmente temos à mãos as benesses do nosso poder de escolha. Podemos então errar, acertar, levar nossa vida como jovens desbravadores, para os quais o medo não passa de um estímulo de defesa, que fortalece mas não impede de dar os próximos passos. Mas qual será o próximo? Um após o outro, e é preciso ter o primeiro. Passos são como letras que formam uma palavra, pois quando falta um ou m

Oi

Às vezes me admira a complexidade das coisas simples. Um termo de duas letras, por exemplo, pode significar tanta coisa, como um simples "oi". Quer dizer um cumprimento, um início de conversa ou um pedido de atenção. E isto desconsiderando situações e contato visual, pois, nestes casos, o contexto acresce muitos detalhes que não podem nunca serem deixados de lado. Para uma análise meio vazia, mas não é, principalmente porque hoje em dia finalmente chegou-se à compreensão de que relacionamento abre portas. É certo que não se chegou pelo motivo ideal, mas sim pela necessidade de ser indicado para um emprego ou para manter um, mas, de qualquer forma, o importante é que se passa a ter um cuidado com determinadas coisas que garantem nossa boa convivência. Imagine a cena em que você chega ao seu trabalho pela manhã. Independente do ambiente que você encontre, se você der um oi por obrigação ou de cara amarrada, estará contribuindo para que algo de negativo chegue com você. Ainda ma

Diferenças

Salvem as diferenças, porque é maravilhoso ser único, mesmo se você tiver um irmão gêmeo! Vivemos no mundo dos diferentes, dos estranhos, dos indivíduos que pensam, mas que não o fazem igual e isto precisa ser respeitado. Somos distintos na cor, na aparência, no credo e nas raças que nos deram origem e é justamente isto que garante esta linda miscigenação que nos acompanha desde sempre. Louvemos os que entendem isto, porque deles será a glória de se encantar permanentemente, com toda a beleza distribuída em todos os cantos, cada belo com o seu jeito, cada lindo e linda à sua maneira. Somos o que somos e isto precisa nos bastar, porque acima de tudo, para sermos aceitos, precisamos nos aceitar, sob pena de requerermos um direito que não nos cabe. Tenhamos pena, insatisfação, mas, acima de tudo, esperança de que todos mudemos nosso comportamento um dia, porque ainda espelhamos nossa incompreensão sobre a forma como as coisas são e sempre serão. Notadamente em nosso país, que tem em sua c

Comportamento

Chegamos a um estágio em que o homem não mais pode se dar o luxo de ficar parado, o que com certeza não se restringe ao trabalho. Marketing já não é algo restrito ao mercado corporativo, tendo, entre suas variações, um pessoal, um profissional e um de rede, além de tantos outros. Somos obrigados a nos movimentar, a estabelecer relações, agir pelo nosso sustento, manutenção e, inclusive, para garantir que não deixemos trabalho para os outros quando daqui partirmos. E nisto resta um resultado claro: problemas, dos mais diversos, geralmente sob a etiqueta de depressão e suas extensões. Irritabilidade, cansaço, indisposição, impaciência e por aí vai; coisas que nos atrapalham nos mais diversos setores de nossa vida, porque em todos eles somos convidados de forma não muito opinativa a lidar com outros seres humanos que, não poucas vezes, estão na mesma situação. Lembre de algum momento em que reclamava de algo. Agora volte a este momento e procure analisar em volta e verá que muitos faziam

Nós

Olho à minha volta e vejo tudo; vejo nada! Tudo parece mudar o tempo todo, sem que eu consiga acompanhar. As coisas acontecem, continuam se alternando; coisas boas, coisas estranhas que não consigo entender. Parece que estou só, busco ajuda aqui, ali, todos se foram. Penso assim, penso diferente, penso do meu jeito, e não parece o bastante, parece que ninguém me acompanha. Sensação estranha esta! Parece que somos todos diferentes, e somos! Olho as coisas, as pessoas e não me identifico nelas, como se eu não fosse daqui, como se não fossemos do mesmo lugar. Mas e aí? O que fazer se sou tão diferente ou se ninguém se assemelha a mim? É como se eu estivesse solitário na multidão, sem apoio ao redor das pessoas que mais me importam e que mais deveriam se importar comigo. Orgulho que me consome, me coloca no topo, no centro das atenções como eu acho que deveriam ser. Orgulho inexplicável que não consigo controlar e me consome, que me faz ver que só eu tenho meus problemas e o resto, bom, o

O poder das palavras

Através delas ergueram-se impérios que figuravam apenas nas idéias dos maiores conquistadores. A força, por maior que seja, nunca consegue atingir a sutileza de alguns bem trabalhados dizeres, estes sim capazes de convencer e conquistar, como quem simplesmente convida para uma caminhada amistosa, sem imposição. As palavras são a arma mais eficaz jamais inventada, capazes de mostrar a verdade, assim como simular o bem e o mal. Dominá-las, em todas as épocas, significou sempre ter o real poder, aquele que não pode ser outorgado por meios legais, mas que se espalha na velocidade da luz, dando ao seu detentor a capacidade de liderar os que anseiam por uma orientação. Bem e mal, para os que não se dão o trabalho de pensar, são apenas colocações; termos floreados que levam muitos a seguir o caminho que os leva a uma falsa realização, que em grande parte das vezes não é sequer percebida, porque as palavras, essas armas brancas do homem sábio, elas são corretamente utilizadas e compreendidas p

Momentos

Existe uma "teoria" que preconiza a inexistência do presente. De forma lógica, existem as coisas que já fizemos e as coisas que estão por vir; entre elas um momento quase instantâneo, se considerarmos que à medida que as coisas são realizadas, passam a se incluir no instante passado. Desta forma, o tempo tido presente não passaria de uma ilusão, ou algo tão efêmero que não pode ser tomado como foco principal. Pensando assim, fica uma conclusão simples: ou vivemos presos ao passado ou presos ao futuro. Levando-se em consideração a lei de causa e efeito, tem-se que o que vemos hoje é resultado das escolhas e atos passados. Desta forma, focando no que se vê, naquilo que nos parece real e imediato, estamos ancorados a tudo quanto fizemos em nossas atitudes que já se foram. Olhar à frente implica em acreditar no que ainda não chegou, nas coisas que não foram realizadas e que, somente por isto, são incertas demais. Além disto, pensar no futuro nos leva a necessitar de estímulos con

Siga o coração

Algumas vezes parece que o mundo gira ao contrário; ou simplesmente não conseguimos acompanhá-lo. As coisas acontecem à nossa volta e não conseguimos fazer algo que nos coloque na roda novamente, no círculo contínuo que nos aproxima dos outros. Nessas horas grande parte de nós se fecha, como uma ostra. Criamos barreiras intransponíveis até para nós mesmos, tornando impossível uma reação. Nessas ocasiões, por pior que estejam todos ao nosso redor, parece tudo dar certo para eles, o contrário do que acontece conosco. Todos reclamando de suas vidas medíocres e sem sentido, mas para nós parece que eles têm a chave do paraíso. Inexplicavelmente, conseguimos ver soluções claras para todo mundo, menos para nós mesmos! Trabalharíamos, nessas horas, como o melhor dos orientadores profissionais e pessoais. E aí alguém chega e nos fala que só depende de nós. Mas como? Como acreditar que apenas uma atitude isolada pode movimentar todo um sistema, se ele é formado de partes completamente interdepen

Lágrimas

Existem momentos em que o corpo não consegue assimilar uma determinada emoção, um sentimento, quando o tempo parece congelar e um mero instante se transforma em um conjunto de passado, presente e futuro de aparência infinita, forçando nossa estrutura a um imenso esforço de auto-controle, impotente tentativa de evitar que transbordemos em meio a tamanha intensidade de sensações, causando as lágrimas, expressão máxima da sensibilidade humana. Lágrimas demonstram fortaleza; expressam nossa capacidade de entender o que nos circunda, captando as impressões do meio, das pessoas e das várias experiências que nos ensinam a ser. Talvez não consigamos compreender, mas o corpo sente e se manisfesta. Por mais que tentemos demonstrar ao mundo que somos imunes às suas belezas e mazelas, acabamos por nos desnudar, frente a uma realidade inevitável de que tudo tem um começo, um meio e um fim, e diante disto tudo continuamos a existir, melhorando-nos a cada novo passo. Sensações boas, ruins, indiferent

Família

Uma família é como uma empresa. Juntam-se dois sócios, resolvem construir algo juntos, surgindo disto algum produto, bom ou ruim. Parece um jeito meio frio de se fazer referência a algo tão importante mas, afinal de contas, tem gente que a chama por instituição. A verdade é que falta a muitos a esperança necessária neste grupo, que ajudaria tanto a corrigir vários dos nossos problemas. Engana-se quem acha que a educação começa na escola. A criança vai para os bancos letivos quando já tem uns três ou quatro anos, assimilando muita coisa antes disto. Seus conceitos primeiros sobre relacionamento, sociedade, carinho, amizade e tantos outros surgem das impressões que têm daqueles que são seus contatos logo após seu nascimento. Os pais, assim como os irmãos e outros parentes, têm assim uma responsabilidade fundamental em formar não apenas a base de conhecimento de uma pessoa, mas o seu caráter. Por mais informações que alguém tenha, elas não serão capazes de tornar uma pessoa íntegra, corre

Inspiração

Deixe aflorar do coração. Parece um conceito simples, uma instrução meio básica, mas que não conseguimos entender e muito menos seguir, na maioria das vezes. Os sentimentos são ainda muito incompreendidos, daí o fato de muitos não se entenderem, não conseguindo externar em palavras e gestos o que vai por dentro. Passamos a vida buscando motivação externa, em belezas recomendadas, tristezas comentadas, sem entender porque nos emocionamos nos momentos em que estamos mais desligados. A razão é simples: nestes momentos somos nós. Existem determinadas coisas que não podemos buscar no ambiente que nos circunda, pela simples razão de que dependem do interior. Nossa educação não nos estimulou a isto. Encontre alguém com uma educação voltada para o desenvolvimento e compreensão de si e certamente se surpreenderá com a capacidade desta pessoa de criar, de construir determinadas coisas que você julgaria impossíveis. Olhe para dentro, pois lá estão armazenadas as melhores inspirações. Nos foi dado

Individualidade

Muito se fala sobre o social, pouca atenção ainda se destina ao indivíduo. Apesar de algumas iniciativas, sobretudo comerciais, a preocupação com as diferenças de cada um não é tão grande, o que dá a base para que a cultura de massa permaneça, levando as pessoas a um danoso comportamento padrão, distante de uma reforma pessoal necessária que nos garanta as melhorias necessárias no ambiente e nas pessoas. O ser humano não pode ser tratado somente como grupo; não o tempo inteiro. Ele é grupo quando reunido para atividades que demandam participação de várias pessoas ou quando analisado regionalmente mas, em todos esses casos, é preciso entender que a participação de cada um não acontece da mesma forma e com a mesma intensidade. Individualidade é algo que garante a diversidade de nossa raça, seja na aparência, ideais ou nível evolutivo. O fato de não sermos iguais nos garante que nossas idéias sejam distintas, assim como nossos anseios, minimizando o impacto da utilização de recursos, torn

Pedras

Hoje utilizamos um termo que nos remete ao início da civilização: Idade das Pedras. Significa dizer que estamos vivendo no passado, meio atrasados, arcaicos ou algo do gênero. Mas na época foi uma evolução e tanto! Armas, utensílios domésticos e tantas outras coisas já foram feitas de pedras. Mas podem ser pedras no sapato apenas; coisas inúteis. Como tudo nessa vida, as pedras assumem diversos significados, positivos e negativos. Além disto, participam de vários ditados, como aquele sobre a água, que acaba furando a pedra pela persistência. Pode implicar dureza, mas também uma resistência aparente, porque são feitas de diversos materiais. Interessante notar que em tudo dito até agora, somos semelhantes a elas. Alguns de nós insistem em não evoluir, em seres frios, duros; resistentes desnecessariamente. Outros se permitem mudar e transformam sua dureza em sustentáculo para si e para os outros, transformando-se em pedras de fundação, formando uma base sólida, tal qual uma rocha sobre a

Línguas

O termo língua é utilizado no português para definir várias coisas, como uma parte do corpo humano. Também assume uma significação de conjunto de caracteres, idéias, vocábulos e até mesmo a interpretação destes, comuns a um povo, permitindo que as pessoas se comuniquem, se façam entendidas mutuamente. O termo mútuo pressupõe reciprocidade, ou seja, envolve mais de uma pessoa ou, usando uma expressão popular, uma via de duas mãos. Para que uma língua se faça compreendida, é preciso então que as duas ou mais pessoas envolvidas tenham o necessário conhecimento dela, para que as idéias possam ser transmitidas sem ou com um mínimo de interferência, de forma a evitar o entendimento errôneo da mensagem passada. Parece meio teórico, mas o problema é que esses ruídos de comunicação acontecem o tempo inteiro, quando falamos a mesma língua, como a portuguesa. Não se trata de diferentes dialetos, como variações regionais, mas de incompreensão por fatores alheios à estrutura formal da língua portug

Jardim

Existe uma teoria de que devemos cuidar do nosso jardim, ao invés de sair correndo atrás de borboletas, porque, desta forma, elas virão naturalmente, junto com sabiás, abelhas e todo o resto de criaturas que em conjunto são responsáveis por uma significação de vida dinâmica à nossa volta. Geralmente, quando se pensa nessa conotação poética das coisas, naturalmente convertemô-la para o lado físico, preocupando-nos em fazer uma dietazinha, malhar um pouco, escolher uma roupa e um perfume adequados. Desta forma, saímos ao mundo com uma superprodução, e uma cara amarrada em função dos outros problemas que carregamos, estragando todo o preparo prévio. Um belo jardim não começa a ser preparado pelos botões de rosa, porque eles são o fruto de um bom cuidado. É preciso preparar a terra, fornecer água e nutrientes necessários, retirar as ervas daninhas, entre outras coisas, tudo isto antes mesmo de se proceder à semeadura. Tudo floresce no terreno adequado, sob as condições certas. A mais bela