Lei
Vivemos em uma sociedade de Lei e leis. A Lei, geralmente discutida parcialmente nas diversas religiões humanas, relaciona-se à ética pura, enquanto as leis vão sendo criadas e extintas, de acordo com a evolução das sociedades. A relação entre elas, principalmente pelas suas diferenças entre teoria e prática, de forma bem simples transformam o meio, deixando transparente um menor ou maior grau de adiantamento.
Porque parcialmente? Primeiro, porque todas as religiões têm influência humana, inclusive as espiritualistas, que utilizam o ser humano como intermediário, sujeitas então às suas características, boas e ruins. Segundo, porque as religiões têm, em sua maioria, o péssimo costume de tentar agradar a todos, com o intuito de arrebanhar fiéis, prejudicando, assim, as discussões de conteúdo mais puro. Poderíamos citar também o despreparo de oradores, interesses pessoais, entre outras coisas, deixando sempre claro que não se aplica a nenhuma em específico, mas a todas aquelas em que há participação do homem, que em si ainda carrega muitos aspectos da ignorância que será lapidada no momento certo.
Mas analisemos a diferença entre uma e outra forma de comportamento, entendendo os motivos pelos quais ainda vemos tantos desmandos. A ética é atemporal, porque não existe, por exemplo, meio roubo; o ato em si de roubar é o mesmo, seja uma caneta, seja um bilhão de dólares. O mesmo vale para o ato de matar, a cobiça, inveja, e outros comportamentos, religiosamente contidos nos famosos dez mandamentos. Em suma, a ética contém preceitos que devem ser respeitados à risca, que garantiriam o paraíso sonhado, com bom convívio, inexistência de desigualdades e felicidade plena.
Entretanto, ainda não estamos prontos. O ser humano não possui ainda um nível de maturidade que o permita pensar no todo, possuindo diversas pequenas falhas que impedem uma compreensão mais nítida sobre a importância de, por exemplo, não se jogar um papel de balinha pela janela. Desta forma, são editadas leis temporais, adequadas ao entendimento geral da sociedade, mudando à medida em que o ser humano se torna melhor.
Antigamente era aceita a conduta de ação e reação pura, através da qual matava-se pela morte, tirava-se um olho pelo outro. A famosa Lei de Talião, hoje não tem lugar no nosso social, porque crescemos. Da mesma forma, leis são criadas e extintas, favorecendo condutas que propiciem uma maior aproximação da Lei ética, ou Lei Natural, como alguns dizem, com as leis dos homens.
Há aqui, contudo, mais um problema, relativo à aplicação. Independente da fonte legal, é preciso aplicar o que foi desenvolvido, sob pena de gerar descrédito, pois para cobrar é preciso dar exemplo. Assim, principalmente aos líderes, fica a reflexão sobre a necessidade de se liderar não pela força, mas pela amostra pessoal do que deve ser certo, de forma que os fiéis venham espontaneamente, percebendo o que é bom.
Ainda estamos longe da correlação direta entre as duas, é fato. Analisar a natureza, em sua simplicidade onde tudo acontece da forma correta, com respeito entre as partes, é um ótimo caminho para conseguirmos nossa mudança e melhoria. Mas analisar apenas não traz a prática, esta fundamental para uma moral verdadeira. Aconselhemos, pois, a não fumar, não matar, não roubar, e tantas outras coisas como, inclusive, agradecer a um ser superior cuja existência ainda não compreendemos, mas tenhamos a coerência de aconselhar o que fazemos, para que não sejamos pegos na mentira, na falsidade, que gera descredito em massa, causando efeitos completamente opostos aos desejados.
Porque parcialmente? Primeiro, porque todas as religiões têm influência humana, inclusive as espiritualistas, que utilizam o ser humano como intermediário, sujeitas então às suas características, boas e ruins. Segundo, porque as religiões têm, em sua maioria, o péssimo costume de tentar agradar a todos, com o intuito de arrebanhar fiéis, prejudicando, assim, as discussões de conteúdo mais puro. Poderíamos citar também o despreparo de oradores, interesses pessoais, entre outras coisas, deixando sempre claro que não se aplica a nenhuma em específico, mas a todas aquelas em que há participação do homem, que em si ainda carrega muitos aspectos da ignorância que será lapidada no momento certo.
Mas analisemos a diferença entre uma e outra forma de comportamento, entendendo os motivos pelos quais ainda vemos tantos desmandos. A ética é atemporal, porque não existe, por exemplo, meio roubo; o ato em si de roubar é o mesmo, seja uma caneta, seja um bilhão de dólares. O mesmo vale para o ato de matar, a cobiça, inveja, e outros comportamentos, religiosamente contidos nos famosos dez mandamentos. Em suma, a ética contém preceitos que devem ser respeitados à risca, que garantiriam o paraíso sonhado, com bom convívio, inexistência de desigualdades e felicidade plena.
Entretanto, ainda não estamos prontos. O ser humano não possui ainda um nível de maturidade que o permita pensar no todo, possuindo diversas pequenas falhas que impedem uma compreensão mais nítida sobre a importância de, por exemplo, não se jogar um papel de balinha pela janela. Desta forma, são editadas leis temporais, adequadas ao entendimento geral da sociedade, mudando à medida em que o ser humano se torna melhor.
Antigamente era aceita a conduta de ação e reação pura, através da qual matava-se pela morte, tirava-se um olho pelo outro. A famosa Lei de Talião, hoje não tem lugar no nosso social, porque crescemos. Da mesma forma, leis são criadas e extintas, favorecendo condutas que propiciem uma maior aproximação da Lei ética, ou Lei Natural, como alguns dizem, com as leis dos homens.
Há aqui, contudo, mais um problema, relativo à aplicação. Independente da fonte legal, é preciso aplicar o que foi desenvolvido, sob pena de gerar descrédito, pois para cobrar é preciso dar exemplo. Assim, principalmente aos líderes, fica a reflexão sobre a necessidade de se liderar não pela força, mas pela amostra pessoal do que deve ser certo, de forma que os fiéis venham espontaneamente, percebendo o que é bom.
Ainda estamos longe da correlação direta entre as duas, é fato. Analisar a natureza, em sua simplicidade onde tudo acontece da forma correta, com respeito entre as partes, é um ótimo caminho para conseguirmos nossa mudança e melhoria. Mas analisar apenas não traz a prática, esta fundamental para uma moral verdadeira. Aconselhemos, pois, a não fumar, não matar, não roubar, e tantas outras coisas como, inclusive, agradecer a um ser superior cuja existência ainda não compreendemos, mas tenhamos a coerência de aconselhar o que fazemos, para que não sejamos pegos na mentira, na falsidade, que gera descredito em massa, causando efeitos completamente opostos aos desejados.
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