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Mostrando postagens de abril, 2008

Crítica às religiões

Vou criticar algo polêmico que, ao longo da História, nos deixou um legado de sofrimento e atraso social. Alguém já disse: a religião é o ópio do povo! Antes que me crucifiquem apressadamente, é pertinente colocar que fui criado católico, mas ao longo do tempo conheci várias formas de pensamento. Hoje, frequentando centro espírita, auto-denomino-me espiritualista, como um termo incompleto para definir-me, na tentativa que tenho de ser estudioso das coisas do ser e do coração. Mas porque criticar algo que, em muitos casos, ajuda as pessoas? Pelas próprias pessoas. Sonho com o dia em que a liberdade de pensamento e de todo o resto virá acompanhada da sensação e dever de responsabilidade das pessoas com o seu próximo. Isto é incompatível com limites, sejam eles quais forem. As religiões, pelas suas características individualistas, limitam, definindo padrões de comportamento e, prejudicialmente, padrões para assimilação de conhecimentos. Não existem excessões, nem me incluo como uma. Temos

"Quer dizer que você é dessas pessoas?"

Estou aqui mais uma vez atendendo a pedidos; desta vez comentando sobre algo que tenho ouvido com frequência, e que pode ser tomado como uma dessas manias interessantes que, sabe-se lá como, alguém começou e várias pessoas resolveram seguir. "Quer dizer que você é dessas pessoas?" Surgem aqui dois pensamentos, sendo o primeiro uma auto-reflexão oriunda de um questionamento subsequente a esta pergunta: será que sou? E aí me pergunto também: sou como? Dúvidas e mais dúvidas que me levam a pensar sobre como fui, como tenho sido e para onde pretendo ir. A outra reflexão dá uma amplitude maior à discussão, tentando abranger as manias que nos perseguem no cotidiano. Como são as pessoas que nos rodeiam? Quais são seus hábitos e até onde eles nos causam impressões positivas e negativas? Tenho visto e feito parte de muitas "intrigas"; comentários despreocupados que podem causar uma turbulência incalculável em um ambiente, seja ele qual for. Quando procuramos saber como realm

Vocações

Definição minha: vocação nada mais é do que fazer aquilo que se gosta. É preciso então saber e colocar em prática. A grande maioria das pessoas peca nas duas situações, por não se conhecerem e por não se permitirem arriscar o temporário por aquilo em que o coração acredita ser melhor. Crítica pessoal: o capitalismo, ou melhor, a mentalidade capitalista na qual a maioria das pessoas se enclausura, torna as pessoas focadas apenas nos resultados, principalmente financeiros, causando o esquecimento de que, na verdade, é o meio que produz e é nele em que devem ser concentrados os esforços, os desejos e, notadamente, os sonhos. Vocação é algo que não combina com pressa, mas com prazer. A simplicidade de que são dotadas as coisas naturais, não implica em facilidade isenta de trabalho, mesmo nos casos em que se opte por fazer exatamente o que brilha os olhos. Vivemos em um ambiente de mutação constante, cujo dinamismo depende de seus agentes, sendo que todos nós somos agentes individuais, co-r