Suas barreiras: você!

Existe um conto que circula na Internet sobre uma empresa que em determinado dia resolve fazer o velório da "pessoa que estava atrapalhando o seu crescimento". Coloca informativos à respeito do velório e forma-se uma fila de funcionários para ver o "morto". Ao olhar para o caixão os funcionários saem atônitos, ao verem sua própria imagem refletida no espelho.

Vivemos em um mundo em que quase todos aceitam tudo sem reclamar, de relacionamentos amputados a empregos que matam sonhos. Estamos nos condenando a cada dia a uma vida sem realizações, porque estas precisam gerar alegria nos corações, e não apenas dinheiro no bolso. Um dia a velhice nos alcançará e seremos mais do que moedas de ouro; seremos o que fizemos de nossos dias produtivos, cercados ou não de recompensas de sentimentos.

Não é preciso que seja sempre assim, um mar de decepções, bastando que nos transformemos em construtores de relacionamentos afetivos, preocupando-nos com todas as partes envolvidas. Quando há foco no material, olha-se para si somente. É preciso olhar ao redor, percebendo que nosso crescimento está atrelado à caminhada conjunta que precisamos empreender.

Suas barreiras? Você mesmo! Porque nossos maiores medos são internos, e os maiores obstáculos a serem transpostos estão relacionados às experiências que tivemos, ou não, um dia. Entenda que a coordenação de ações não é algo a ser escolhido, mas sim um posto de acesso inevitável, porque os mais bem preparados precisam orientar os que estão no começo, e sempre será assim.

Enquanto nos amputarmos diante do medo consciente e inconsciente do nosso ser, continuaremos a adiar o inadiável, demorando mais em um estágio que poderia ser muito melhor aproveitado e transpassado mais rapidamente, retirando o ser inerte, para dar lugar aos líderes de multidões, líderes natos, que orientarão sem cobrança, com seguidores dispostos a todos os sacrifícios.

Pense e responda às seguintes perguntas: Em que você acredita? Quais são seus planos? As respostas são individuais, interiores, mas a diferença é a prática que se faz delas. Temos sempre escolhas, e seremos cobrados por elas. Nosso mais cobrador? O eu, porque somente nós mesmos temos a medida exata do que fizemos e do que deixamos de fazer, mas, principalmente, do que poderíamos ter feito, se não fosse o nosso medo incontrolável de sermos nós mesmos, em tudo o que isto representa.

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