Estações

O post de hoje se deve à inspiração de uma apresentação dessas muitas que vêm por email, mas que, desta vez, tinha algo de útil. Quando mencionamos estações, logo vêm à mente o verão, inverno, outono, primavera. Tempos que, pelo menos para mim, só tinham separação clara nos livros, devido ao clima do Brasil. Na prática eu só via verão e inverno, mas pode ser falta de percepção.

A natureza se move sempre de forma simples, respeitando detalhes e necessidades para que tudo aconteça sempre da melhor forma. Dizem que se você está fazendo algo e percebe que está complicado demais, deve parar e repensar para que ocorra de forma simples, assim como ocorreria se acontecesse de forma natural. Assim são as estações, que aparecem de forma seqüencial, fornecendo as ferramentas e ambientes necessários para que, no final, tenhamos o fruto e o ciclo possa continuar.

O inverno funciona em vários lugares como uma seleção natural que seleciona os mais preparados. O que seria da natureza e, conseqüentemente, de nós mesmos, se todos os seres resolvessem desistir de tentar transpor as interpéries do inverno? Com certeza não veríamos filhotes, frutos e tantas outras coisas belas que o sucedem.

Assim funciona também para nós. Temos nossas estações de inverno, em que perdemos parentes queridos, passamos por dificuldades financeiras e achamos que tudo está perdido, a não ser que levantemos a cabeça para olhar à frente, o que sempre nos mostra um caminho melhor. Alguém muito querido me dizia que para que consigamos melhorar, precisamos primeiro sair da nossa zona de conforto e, para isto, será inevitável passarmos por um inverno.

Tudo acontece de forma sábia. A nós, que de forma inteligente escolhemos transpor as situações difíceis de cabeça erguida, cabe um fruto doce: poder olhar para trás e perceber, como quem termina uma criação gloriosa, o quanto melhoramos, o quanto crescemos com tudo e o quanto o hoje é melhor que o ontem.

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