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Mostrando postagens de 2018

Família

Eu acredito que tudo existe e foi criado por um motivo, seja lá por quem foi. Não acho que o acaso seja tão acaso assim, e todas as situações pelas quais passamos nos auxiliam a nos encontrarmos no que somos no hoje. Apesar disso, e para esclarecer dúvidas contrárias a esse meu pensamento, também não tenho como certo que tudo é porque tem que ser e, por assim ser, não possa ser modificado. Como tenho procurado ensinar aos meus filhos, podemos alcançar e realizar qualquer coisa, mas algumas demandarão um trabalho maior. Mas pensando assim, teríamos que partir do pressuposto de que em tudo temos escolha, ou seja, o livre arbítrio. Como posso acreditar que não há pré determinismo, se sou obrigado a estar em determinada situação? A família é um desses misteres, porque nascemos nela, aparentemente sem escolha. Vejo duas linhas que me parecem mais lógicas para tentar um entendimento para esse caso. As duas, a meu ver, convergem em uma solução, se não comum, parecida. No primeiro caso, nó

Então é Natal

Quem não souber colocar melodia no título vive dentro de uma caixa, sem contato com o mundo! 😂😂🤣🤣 Ainda não é Natal; oficialmente é amanhã. Mas estou aqui sem fazer nada, de castigo em recuperação de uma cirurgia, então vamos de Natal. Natal é presente, certo? Mais ou menos. É aniversário de Jesus e tals, mas tem presente e as crianças sempre se lembram dessa parte! Porque? Porque as ensinamos assim! E talvez porque assim tenhamos sido ensinados, então faz parte do movimento da vida. Mas se não é presente, então o que é? Vamos dizer que seja presença! Então presença é estar presente (trocadilhos da língua portuguesa, mas não é a mesma coisa na literalidade), ou seja, fazer parte da vida de alguém, seja pelo tempo que for. As pessoas se juntam, se fazem presentes, se enchem de presentes, falam Feliz Natal, assistem o Faustão e o show do Roberto Carlos e.... vão para casa. Mas é isso então o que é Natal? Lembra das crianças lá nos parágrafos anteriores? Elas aprendem pelo exemplo

O que realmente importa?

Acabei de ver meu filho tomando leite do Sucrilhos dando aquela beiçada na tigela. Como todo bom pai educado e educador, perguntei a ele se ele sabia o que acontecia com menino que fazia aquilo. Ele ficou com aquela cara de dúvida e de lá vem bronca, para ouvir minha resposta na sequência, temperada com um sorriso "fica forte". A gente leva a vida tão a sério às vezes que se esquece dessas delícias que curtíamos na infância. Quem nunca andou descalço (ainda ando direto), ou tomou o restinho da sopa com a boca no prato, ou comeu leite em pó ouro na lata, tomou água na torneira (hoje não pode que morre). Parece que a gente cresce e fica besta! A gente trabalha o dia todo, dá um duro danado, perde os momentos mais importantes das nossas vidas e das vidas dos nossos filhos, país, amigos, e na hora de comer um pedaço de frango com a mão, não pode porque vai parecer grosseiro. Foda-se! E sim, foda-se se não pode falar foda-se porque o blog é meu, a casa é minha e a vida é minha!

Mudanças de novo

Estava pesquisando o arquivo do blog e achei dois textos com o título "Mudanças", então simplesmente não dá para colocar de novo. Assim sendo, vai mudanças de novo. Nem sei o conteúdo dos outros dois; quem sabe um dia volto lá para fazer um, como se diz hoje em dia, #tbt. Fiquei pensando ontem, enquanto esperava nos minutos intermináveis da espera pela consulta médica, o que eu poderia incrementar aqui, o que mudar, o que melhorar. Tentei mudar o layout do blog e voltei acho que se não o mesmo, algo parecido. Mudei umas caixinhas de lugar, mas nada significativo. Sou eu que não sei mexer, a ferramenta é limitada, ou qualquer martelo é ruim para quem não sabe bater no prego direito? Talvez um pouco de cada. Acho que não fiz isso ainda, então vou empreender uma mudança, aliás, talvez algumas. A primeira, acho que o texto vai ficar mais curto. A segunda, parágrafos menores. E por último, que tal me dar sugestões? Não são tantos seguidores aqui, mas com certeza valorosos e for

A arte de manter a calma

Nem sempre as coisas dão certo nas 24 horas do dia. Nem sempre as coisas parecem estar dando certo durante a nossa trajetória. Nem sempre os caminhos parecem surgir lindos e maravilhosos, cheios de lugares para descanso, água limpa, pessoas agradáveis e muita auto disposição para uma caminhada ao ar livre. Dizem que a única certeza é que algo pode dar errado e aí inventaram um termo bonito: gerenciamento de risco. Nada mais é do que prever todas as falhas possíveis e se preparar para elas. Como ganho, prever também tudo o que pode dar certo, para poder maximizar as coisas boas. Quem nunca se preparou para uma prova e na hora teve o famoso "branco", não sabe o que é desespero! Antes que me condenem, sim, tem muita coisa que gera desespero e esse exemplo foi apenas ilustrativo; voltemos ao pensamento. Você estudou, se preparou, se alimentou direito, fez exercícios (físicos e sobre a matéria), mas na hora de colocar em prática ficou tão nervoso que tudo foi por água abaixo. Já

Em quem você confia?

Eu estava escrevendo outra coisa, mas o tema não deslanchou. Voltei pois ao pensamento e me lembrei de uma palestra de ontem, em um ambiente que me traz muita reflexão. Afinal de contas foi a isso que me propus aqui. Alguns vão entender a costumeira recomendação: "confiar nem no papai". Ou então vão se lembrar do comentário: "o seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo". Lembrei-me de algumas coisas ditas ontem e me veio a pergunta: Em quem você confia? É muito fácil encontrar dificuldades, encontrar obstáculos para as mais diversas realizações. Tudo é difícil quando assim intentamos que seja. Vi em um vídeo há um tempo um comentário sobre usarmos desculpa de não alcançarmos os nossos objetivos, enquanto outros alcançam, porque eles não têm filhos, porque eles têm dinheiro, têm tempo e têm tantas outras coisas. Mas e aí? O que eu posso fazer a respeito? Lamentar o menor tempo que tenho ou otimizar a realização do que me sobra? "Eu daria a vida par

Respeito, não igualdade!

Dias atrás eu vinha para o trabalho, observando as coisas acontecerem enquanto o ônibus percorria seu habitual caminho. Pensei em escrever no mesmo dia, mas o dia se passou e a escrita não veio. Escrevo, pois, essas letras, na intenção de recuperar um pouco da reflexão feita no dia; no trajeto. Reforço que as opiniões são diversas e inclusive isso é o belo nas reflexões, uma vez que podemos avaliar os ditos alheios e confrontá-los aos nossos próprios, na construção e desconstrução do conhecimento, do autoconhecimento e da criação de novos entendimentos, sejam eles mútuos ou não. Se o leitor, pois, discordar das minhas linhas, sinta-se à vontade para dialogar nos comentários, pois estaremos deixando debate aos futuros leitores, para que então se decidam por si próprios. O Brasil é um País de diversidades, formado por raízes diferentes desde as culturas ao DNA. É estranho, pelo menos para mim, entender desejos de igualdade, em um ambiente rico devido às suas diferenças. Preto, branco, a

Desenferrujando

Mais uma vez, tem tempo que não escrevo. Isso aqui passou de um caso da rotina para um colega distante que fez ou outra retorna para batermos um papo. Coisas da pressa da vida, que a vê em si mesma passando sem retorno. Acabei de ver uma entrevista do Silvio Santos; rever seria o correto. Inspiração ainda viva de que o excesso de dinheiro e bom sucesso não deve ser motivo para deixar as coisas simples de lado. Alguém já construiu uma boa casa sem um bom alicerce? Não são os móveis de luxo que sustentam a casa! Estou ainda na construção do meu, para conseguir plantar a minha árvore. Vez ou outra mudo o sentido das coisas sem mudar nada, seguindo o caminho tentando não pegar atalhos. Não é fácil entender-se a si mesmo e formar suas próprias conclusões. Coloquei o nome nesse caderno de reflexões, desde o início, porque era o que eu precisava, o que eu queria fazer e o que acho que faltava nas pessoas na época; ainda falta. Queria deixar minha contribuição porque acho que não falta dinh