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Mostrando postagens de 2013

Ano Novo. Caderno Novo.

Dizem que inspiração não tem hora para aparecer. Aqui estou eu, duas e meia da manhã, escrevendo um texto em uma telinha, porque a minha me acordou e não quer me deixar dormir. Conferi o dia: 31/12; último dia do ano. Amanhã começa uma nova etapa de 365 dias nas nossas vidas. Ganharemos um caderno novo de 365 páginas, para escrever, ou quem sabe reescrever, uma bela redação. Alguns de nós seremos presenteados com páginas em branco, outros com linhas, talvez com capa ou mesmo sem ela. Em comum, a possibilidade de nos colocarmos em cada página. Como faremos isso? Sugiro que pensem antes de escrever. A escrita a lápis pode ser apagada, mas a marca do lápis permanece impressa na folha. A escrita a caneta pode ser rabiscada, mas você saberá o que havia por trás do rabisco; pelo menos por um tempo. Procure fazer uma letra bonita, seja organizado, sem manchas ou sujeira, porque outras pessoas vão ler sua história. Eu lhe diria para fazer uma obra de arte, cheia de encanto, magia, aventura,

Dieta do Palhaço

Nos últimos dias temos visto diversas manifestações com focos distintos e pedidos diversos, resumindo-se a um pedido unânime para que o nosso país melhore. Resolvi escrever esse texto para dar a minha contribuição, mesmo que seja apenas para externar o meu ponto de vista sobre parte do problema, sugerindo uma possível solução. Parece que a sociedade percebeu que a Internet não é apenas um mundo paralelo, mas uma ferramenta que pode ser usada para o bem comum, se bem utilizada. Gostaria de explicar o motivo do título, uma vez que além de estranho, pode gerar múltiplas interpretações. Vi um filme há um tempo cujo título foi traduzido para o nosso idioma como "A dieta do palhaço". É fácil encontrá-lo no Youtube e inclusive o recomendo, para mudança de hábitos alimentares. Para quem não o viu, resumidamente, o protagonista se propõe a consumir apenas o que esteja disponível no Mac Donalds, para mostrar o efeito do Fastfood na saúde de quem o consome. Como a comida não é das mel

Meios de comunicação

Me perdoem se o título não refletir o conteúdo com fidelidade; tentei encontrar o melhor que o expressasse, mas confesso que não me satisfiz 100% com ele. Não tenho escrito diariamente, como já fiz, mas me motivei a fazê-lo hoje, por algo que já me incomoda há um tempo considerável. Sendo pessimista, vivemos em um mundo cheio de coisas ruins; sempre foi assim e acredito que sempre será. Todavia, agora sendo otimista e grato, nos colocaram em um mundo com maravilhas incontáveis, que nos encantam os sentidos todos os dias, coisas dignas de lágrimas de felicidade ao contato e de tristeza quando da ausência. Dito isto, gostaria de conseguir compreender porque os meios de comunicação mantém foco total nas desgraças do dia a dia, não se satisfazendo apenas em comentar, mas, utilizando-se da tecnologia hoje disponível, fazendo questão de nos mostrar, em fotos e vídeos coloridos. Não sou adepto da falta de informação; longe disto. Mas, sendo sinceros, o que nos acrescenta ver um vídeo de

Reconstrução

Estou em obras. Eu confesso que ia completar o primeiro parágrafo e pelas normas que me ensinaram não se faz um parágrafo introdutório de um texto com apenas uma frase. Mas depois de escrevê-la, fiquei pensando e acho interessante essa confissão depois de tantos anos de consciência. Estamos em obras, pois tudo muda e é preciso acompanhar. Sei lá onde eu li uma vez um escrito assim: "antes eu era menino e pensava e agia como menino. E aí me tornei homem, passando a pensar e agir como homem". Eu diria que estou no processo; estou naquele meio do caminho em que a gente fica analisando as coisas como foram e como poderiam ter sido, mas na certeza de que não podemos parar o processo para pensar, porque precisamos que elas sejam para que se tornem algo, algum dia, de preferência hoje mesmo. Para quem me conhece a mais tempo sabe que eu mudei muito, mas não mudei nada. Nada diferente das outras pessoas, que tentam ser diferentes o tempo inteiro e acabam descobrindo que são nad