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Mostrando postagens de dezembro, 2007

Novo ano que se inicia

Mais um ano que se vai, que passa a fazer parte dos conhecimentos e experiências acumuladas que nos dão a sabedoria necessária para a maturidade completa. Mais um ano que virá, e consigo trará as oportunidades necessárias para que consigamos melhorar, crescer, desenvolver todo o potencial que carregamos, para que atinjamos a perfeição a que estamos reservados. Coisas boas, coisas ruins, situações diversas que aconteceram e que serão vivenciadas, em um processo de constante vivência social, na qual o homem se insere desde o seu nascimento, e através da qual suas ações acabam por ecoar indeterminadamente pelos tempos, com efeitos positivos e negativos sobre todos aqueles que presenciaram nossa passagem. Anos que vêm, anos que vão, mas serão apenas acúmulo de dias, ou não, cabendo-nos a decisão sobre esta equação complicada, cujo fim já está previsto; cabe-nos a escolha do tempo necessário para que seja determinada a longevidade e a qualidade da nossa caminhada. Novos dias virão; novos an

Feliz Natal

O Natal, como todas as datas de aniversário, é um dia como qualquer outro, mas cujo significado merece ser lembrado. Segundo nos consta, há 2007 anos, no dia 25 de dezembro, veio ao mundo uma criança com uma missão: mostrar aos homens que apesar de todos os problemas é possível que sejamos grandes, ajudando-nos e amando-nos uns aos outros. Jesus Cristo, nosso amado irmão, nasceu, cresceu e mostrou-se como um dos mais completos exemplos de perfeição moral, em teoria e prática, cujos ensinamentos, apesar de não terem sido escritos por ele em sua época, propagaram-se pelos séculos, como consoladoras palavras para todos os povos. Foi inteligente, manso, justo e amoroso na mais completa expressão do amor. Em momento algum demonstrou preconceitos, pré-julgamentos ou qualquer comportamento que pudesse limitar o alcance de seus ensinamentos, tendo, ao contrário, nos deixado a mensagem de que precisamos, acima de tudo, sermos irmãos, tratando-nos mutuamente com um amor puro, desinteressado, f

Conselhos

Quantas vezes ouvi dizer que, se houvesse um conselho oportuno, desastres poderiam ser evitados! Diz-se muito também coisas como "se eu tivesse a maturidade que tenho hoje, naquela época, teria feito melhor"; eu mesmo já disse muito isto e ainda digo. A verdade é que a história sobre o tempo nos trazer preparo não é apenas história, mas fato que pode ser comprovado ao longo do tempo. À medida em que caminhamos, muitas vezes escolhemos ignorar os conselhos de pessoas mais preparadas que nós, como pais, irmãos, amigos e profissionais. Não precisam ser necessariamente mais velhas, porque tempo sozinho não implica em qualidade de experiências, razão pela qual precisamos ser humildes em muitas situações, aceitando sabiamente instruções de pessoas mais novas. Conselhos são como manuais da vida, que podem permanecer nas prateleiras ou não. A forma como resolvemos lê-los e aproveitá-los faz toda a diferença na velocidade em que conseguiremos atingir nossos objetivos e, até mesmo, se

Escolhas

Ontem assisti um filme, que já tinha visto, cuja essência deixaria inveja nos maiores cineastas, líderes religiosos, sociais e políticos; daqueles que não visam somente o lucro, claro. "A corrente do bem", em inglês "Pay It Forward", com aquele menininho que fez "O sexto sentido"; um excelente ator. Uma idéia simples de como mudar o mundo: faça sua parte a três pessoas, pedindo como pagamento apenas que elas retribuam a outras três pessoas; mas o número é irrelevante, o importante é a proporção que se tem de resultado e, principalmente, o resultado. Outro fator importante, é que não pode ser qualquer coisa, mas algo que a pessoa não possa fazer sozinha; algo difícil. Coincidência ou não, deparei-me hoje cedo com o pedaço de um outro filme muito bom, "Perfume de mulher", com Al Pacino. Em uma parte do filme, quando um dos personagens está sendo julgado na escola, Al Pacino faz um discurso sobre integridade e sobre seguir o caminho certo, entre out

Valor

Diz-se, sobretudo quando se estuda marketing, que valor não tem relação apenas com preço, mas, muito mais, com fatores emocionais. Desta forma, a racionalidade precisa ser colocada de lado às vezes para que possamos entender o porquê de determinadas coisas serem tão cobiçadas. Um carro, por mais simples que seja, cumpre seu papel de transportar seus passageiros, da mesma forma como uma casinha simplória cumpre sua função de abrigo. Qual a razão, portanto, de determinados carros e apartamentos custarem milhões? Muitas sensações estão aí envolvidos, como fascinação, desejo, status e até mesmo poder. Independente das causas ligadas ao material, é interessante analisarmos que grande parte dessas jóias do mundo moderno encontram-se em frente a um lago, um parque arborizado ou, no caso de um carro, te dão uma sensação extra de liberdade. O ser humano paga caro, mais do que deveria, para voltar a estar próximo à natureza. E neste ponto inverte-se a ótica, e podemos analisar à luz da razão com

Vergonha pelos meus representantes

Em função da idéia inicial que originou este blog, prefiro não comentar fatos do cotidiano, cuja exploração já é muito bem feita pelos diversos meios de comunicação existentes. Entretanto, abrirei aqui uma exceção devido ao fato ser originador de uma profunda reflexão sobre como não temos sido brasileiros a contento, apesar de a prática em questão não se restringir ao nosso tempo ou à nossa pátria. Hoje resolvi entrar no site do Senado e assistir um pouco à programação ao vivo da TV. Surpreendeu-me sobremaneira a forma como o tempo dos nossos ilustres senadores é desperdiçado com elogios mútuos e desnecessários, além da forma como informações isoladas são utilizadas para mascarar a nossa verdadeira situação de país com condições precárias em praticamente todas as áreas sociais. Mais ainda, sinto uma imensa repugnância por um comportamento socialmente aceito, cuja conseqüência direta é evitar que o gasto do dinheiro público seja feito da forma como deveria, aplicando-o no esbanjamento e

Sabedoria

Um dia alguém resolveu dizer: "Só sei que nada sei". Isto foi dito há muitos séculos por Platão, mas poderia ter sido dito há alguns segundos por qualquer pessoa, sem perda da qualidade do ensinamento em sua essência. Até hoje me admiro com esta simples frase, que nos faz pensar sobre o quanto temos para aprender, necessitando ainda entender o que fazer com tanto conhecimento. O ser humano inventou remédios, abrigos, comidas variadas para sobreviver frente às interpéries naturais, mas ao mesmo tempo se dedicou às drogas, guerras e todo o tipo de atividade destrutiva, que nos faz ter a certeza de que houve conhecimento em excesso, mas com falta de sabedoria. Evoluímos, é fato, mas em nossa maioria sem o cerne necessário que nos ofereceria o suporte para a sapiência. Geralmente consideramos sábias as pessoas mais velhas, o que se reflete facilmente na fascinação das crianças pelos seus avós, tidos então como dotados das respostas para as suas dúvidas. Mas à medida em que cresce

Lei

Vivemos em uma sociedade de Lei e leis. A Lei, geralmente discutida parcialmente nas diversas religiões humanas, relaciona-se à ética pura, enquanto as leis vão sendo criadas e extintas, de acordo com a evolução das sociedades. A relação entre elas, principalmente pelas suas diferenças entre teoria e prática, de forma bem simples transformam o meio, deixando transparente um menor ou maior grau de adiantamento. Porque parcialmente? Primeiro, porque todas as religiões têm influência humana, inclusive as espiritualistas, que utilizam o ser humano como intermediário, sujeitas então às suas características, boas e ruins. Segundo, porque as religiões têm, em sua maioria, o péssimo costume de tentar agradar a todos, com o intuito de arrebanhar fiéis, prejudicando, assim, as discussões de conteúdo mais puro. Poderíamos citar também o despreparo de oradores, interesses pessoais, entre outras coisas, deixando sempre claro que não se aplica a nenhuma em específico, mas a todas aquelas em que há p

Democracia

Etimologicamente, democracia significa governo do povo ( DireitoNet ). Na prática, seja pela falta de teoria, seja pela não aplicação dela, estamos longe disto, colocando interesses pessoais à frente de interesses coletivos. Digo "estamos", porque não há muitas exceções; assumimos cargos representativos e esquecemo-nos de pensar no todo. Primeiramente, quando se fala em representar alguém, é preciso pressupor que os interesses primários serão os do representado; nunca da pessoa que representa. Neste contexto, só se permitiria pensar no eu se fosse benéfico para o grupo. Isto pode ser facilmente mesclado com a concepção de governo, Estado e tantas outras definições ligadas ao público. Existe uma confusão generalizada neste ponto, pois para a maioria, para se ter democracia, basta que todos tenham opção de voto. O voto, inclusive, que já foi ferramenta de manipulação pelos coronéis, e continua sendo, agora pelos programas sociais, é algo que é, no mínimo, sub-utilizado. Não bas

União desunida

Não, não estou louco após alguns dias sem escrever. Apenas resolvi refletir sobre algumas coisas e achei a expressão oportuna em uma visão ideal sobre a união das pessoas, em todos os sentidos. União representa coesão, aglutinação em prol de algo em comum. Já a desunião pode significar o contrário ou, se vista com mais abertura às idéias, como uma diferenciação de pensamentos e atitudes. Explico-me, então: em todos os âmbitos do relacionamento humano somos passíveis de aglutinação, mas não podemos nunca deixarmos de ser indivíduos. Simples análise, de significação fundamental para nossa evolução individual e coletiva. Alguns governos tentaram juntar seus súditos em torno de uma causa comum, mas foram fracassos, porque não souberam respeitar as diferenças. A democracia ideal, as opções de voto, a existência do termo "opinião", são indícios de que precisamos, acima de qualquer coisa, adotar uma postura individualista, não no ter, mas no ser. Isto nos garante um crescimento parc